Compre inteligência, tenha um bom marketing

O trabalho de comunicação e marketing não pode ser apenas uma aposta em ideias e sacadas instantâneas. Durante muito tempo, bons cases eram atribuídos apenas à capacidade criativa dos envolvidos, que apresentavam propostas vencedoras, como se todo processo de persuasão fosse decorrente de uma ação viral sem planejamento.

O termo viral nem era utilizado, a internet não existia e as mídias ficavam concentradas em poucos grupos: TV, rádio, impresso e outdoor. Isso facilitava transformar uma ideia em discurso de massa. As pessoas não tinham muita opção de escolha e o trabalho de difusão de um conceito era facilitado, se fossem comprados os espaços de mídia. 

Os erros aconteciam, porém, por menos eficientes que fossem as ideias, a concentração de mídia ajudava que os conteúdos chegassem e produzissem resultados. Se você queria promover um produto ou serviço, bastava usar bombas nucleares como os breaks do Jornal Nacional, novela das 20h ou do Fantástico.

Hoje, a realidade é completamente diferente. É verdade que o viral sempre passará por um processo de identidade entre a mensagem e o receptor. Além disso, a internet possibilita multiplicar numa velocidade muito maior e sem que exista controle por parte dos grandes meios de comunicação.

O modo de transmissão mudou de direção. O sentido tradicional que fazia os grandes veículos de comunicação em propagadores deixou de ser regra. O indivíduo passou a ser o difusor. A mídia não é mais propriedade de poucos, mesmo que ainda tenha como base grandes plataformas de tecnologia. Mas o controle quase que absoluto que antes era possível, não é mais.

Dessa forma, se todos são potenciais propagadores de conteúdo, os senhores da mídia passaram a ser coletivos. Entender o que pode ser interessante para esses grupos propagadores, demanda inteligência. Mas o que é isso?

Se o conteúdo está disponível para todos, teoricamente, qualquer um pode fazer uso dele e atingir seus objetivos de comunicação e marketing. Errado! Juntar, filtrar, analisar e sugerir caminhos será o grande diferencial, esse é o trabalho de inteligência. Se os meios de comunicação estão disponíveis, pensar estrategicamente irá cada vez mais permitir que o conteúdo difundido atinja mais pessoas em decorrência de interesse e identidade com o assunto.

Essa receita vale para o mercado e todos os seus segmentos, como também para instituições, governos, artistas, profissionais liberais, políticos e demais atividades que demandem processos de comunicação.

A tecnologia está disponível. Os objetivos foram estabelecidos. Seu público foi segmentado. Escolha uma boa agência de inteligência, que apresente análises de conjuntura coerentes, aponte detalhes que podem ser explorados e sinalize insights que irão proporcionar ótimos resultados no seu marketing.